Caio Fernando Abreu - a imagem que eu tinha dele era a de um cara delicado e extremamente triste, angustiado e solitário, colocava-o lado a lado com Clarice Lispector, Fernando Sabino e outros grandes de seu tempo.
Após ler Morangos Mofados, notei que o escritor é EXTREMAMENTE superestimado. Ele não é tudo isso nem a pau. É só um drogado deprimido. E nesse quesito, meu velho, prefiro meu querido William Seward Burroughs. Aliás, gostei do Caio, gostei sim,como gosto do Burroughs(não tanto quanto), mas senti uma coisa nos textos dele: parece que escreve para exorcizar seus próprios demônios, escreve para desabafar. Feio demais chamar isso de literatura. O que salva é que , como Burroughs, o cara tem lampejos de lirismo impressionantes e fluxos de pensamentos plausíveis. Resumindo, é bom sim, mas não é tudo isso que dizem por aí.
Após ler Morangos Mofados, notei que o escritor é EXTREMAMENTE superestimado. Ele não é tudo isso nem a pau. É só um drogado deprimido. E nesse quesito, meu velho, prefiro meu querido William Seward Burroughs. Aliás, gostei do Caio, gostei sim,como gosto do Burroughs(não tanto quanto), mas senti uma coisa nos textos dele: parece que escreve para exorcizar seus próprios demônios, escreve para desabafar. Feio demais chamar isso de literatura. O que salva é que , como Burroughs, o cara tem lampejos de lirismo impressionantes e fluxos de pensamentos plausíveis. Resumindo, é bom sim, mas não é tudo isso que dizem por aí.