terça-feira, 7 de julho de 2009

''We live in a beautiful world, yes we do yes we do...''

O mundo é só um lugar sem graça onde bilhões de pessoas acordam cedo todos os dias e seguem para seus trabalhos. É feio e é podre. A beleza do mundo está nos olhos de quem vê. É uma projeção, uma construção, e não um fenômeno. Para mim, algumas coisas tem que estar juntas para que haja beleza em uma pessoa: a sutileza, a doçura, a sinceridade tão rara nos dias de hoje. E é inconcebível que essa pessoa seja vulgar. A vulgaridade é uma das coisas mais feias. A beleza não é estética para mim. É algo ligado ao caráter, à personalidade e à linguagem. Vivo em busca da beleza ideal, mas muitas vezes engano-me, ao julgar tê-la encontrado. É incrível como uma única palavra pode destruir toda a beleza idealizada que foi projetada. Posso, facilmente, passar da admiração ao nojo. Realmente, os limites de minha linguagem denotam os limites do meu mundo. E eu tento, me esforço, para ver e viver em um mundo bonito.

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