segunda-feira, 8 de junho de 2009

Acho tão belos animais como o pinguim Imperador ou o Lovebird, que têm a mesma parceira por toda a vida...

Acabei de ler um artigo do Dr. Drauzio Varela, dizendo que pesquisas de uma universidade americana mostram que a monogamia é fruto de certos agentes químicos que atuam em nosso cérebro. Concluí que meu cérebro transborda desses tais ''agentes químicos''. Me vejo com a mesma pessoa daqui 50 anos. Não sou capaz de trair, de sacanear. De MENTIR. Não quero outra pessoa. Quero só uma pra vida toda. Tenho vontade casar logo, ficar junto o tempo todo. Como esses poucos animais monogâmicos, raros. Mesmo que a vontade de ter uma só pessoa, da monogamia, não seja algo que venha do amor, do sentimento, mas algo fisiológico, parece muito difícil duas pessoas terem esses mesmos agentes em suas cacholas, trabalhando. Incertezas, desconfianças, ciúmes, enfim, cansar da pessoa, ter vontade de conhecer outras pessoas, ter outros relacionamentos, desistir do atual. Isso é coisa de homo sapiens sapiens. Animais monogâmicos não pensam nisso nunca.
Cada vez mais vejo que o amor, o afeto por uma pessoa especial, encontra-se somente no mundo da linguagem, do discurso, como tudo nessa vida.

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