quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Dias de paz e amor

Eu sei, isso parece lema hippie ou nome de música sertaneja. Eu sei. Mas não há outro modo tão simples e sincero de dizer isso.

Nestes dias de feriado carnavalesco viajei para uma cidade um tanto maior do que a minha. Não fiz nada fora do normal.Fui ao shopping comprar roupas (e até me dei ao luxo de adquirir um perfume francês de uma marca inglesa que queria há tempos), fui também em restaurantes e pubs. Entre o hotel (confortável e com um gigantesco café da manhã) e os lugares que fui, entre um táxi e outro, choveu todo o tempo. O céu sempre cinza, com ventanias eventuais e uma chuva que variava entre garoa e tempestade.

Foram dias perfeitos. Dias de tranquilidade absurda, de paz e conforto. Dias que passei com sorriso no rosto e com a cabeça nas nuvens. Recarreguei minhas energias e estou pronto para encarar a realidade novamente e por um bom tempo.

E foram dias de amor. Não tenho (nunca tive) problema em fazer as coisas sozinho. Vou a restaurantes, viajo e passo grande parte dos meus dias fazendo tudo o que preciso e quero sozinho. Mas estar com alguém em uma viagem assim, com alguém que me ama e que é amada por mim, é algo único, que potencializa todas as boas sensações da viagem. Tomar um espresso vendo a chuva cair do outro lado da vitrine com ela ao lado, passear por aí de mãos dadas como dois adolescentes enamorados, beber em pubs rústicos e comer em restaurantes desconhecidos, caminhar por ruas vazias, entrar em uma loja qualquer para experimentar uma roupa, rir da programação da TV do hotel... Tudo isso fica colorido e leve, contrastando com o tempo lá fora, quando estou com ela. Pintamos arco-íris por onde passamos. 
 

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