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terça-feira, 31 de março de 2020

Encontros e Desencontros (diário de sonho)


Eu estava em uma grande cidade. Em um local com muitos bares e restaurantes. Sabia que você estava por ali. Mas procurei, procurei e não te achei.

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Estávamos juntos, andando pra lá e pra cá. Conversávamos com tranquilidade e certo constrangimento.Como crianças que acabam de se conhecer.

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Peguei um elevador, e quando a porta se abriu eu estava dentro de uma loja de departamentos que dava para um calçadão e uma praça. Dali, caminhei para a esquerda e comi em um restaurante. Depois, fui procurar uma casa do lado direito. Bati, mas ninguém me atendeu. No caminho, conversei bastante com o taxista.Era perigoso andar por ali, ele disse. Mas não tive medo.

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A cidade era um lugar bonito, com alamedas e praças. Tirei fotos e você estava ao meu lado.Sorríamos com leveza, um sorriso de quem não tem pressa e não tem outro lugar que queria estar.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Dias de paz e amor

Eu sei, isso parece lema hippie ou nome de música sertaneja. Eu sei. Mas não há outro modo tão simples e sincero de dizer isso.

Nestes dias de feriado carnavalesco viajei para uma cidade um tanto maior do que a minha. Não fiz nada fora do normal.Fui ao shopping comprar roupas (e até me dei ao luxo de adquirir um perfume francês de uma marca inglesa que queria há tempos), fui também em restaurantes e pubs. Entre o hotel (confortável e com um gigantesco café da manhã) e os lugares que fui, entre um táxi e outro, choveu todo o tempo. O céu sempre cinza, com ventanias eventuais e uma chuva que variava entre garoa e tempestade.

Foram dias perfeitos. Dias de tranquilidade absurda, de paz e conforto. Dias que passei com sorriso no rosto e com a cabeça nas nuvens. Recarreguei minhas energias e estou pronto para encarar a realidade novamente e por um bom tempo.

E foram dias de amor. Não tenho (nunca tive) problema em fazer as coisas sozinho. Vou a restaurantes, viajo e passo grande parte dos meus dias fazendo tudo o que preciso e quero sozinho. Mas estar com alguém em uma viagem assim, com alguém que me ama e que é amada por mim, é algo único, que potencializa todas as boas sensações da viagem. Tomar um espresso vendo a chuva cair do outro lado da vitrine com ela ao lado, passear por aí de mãos dadas como dois adolescentes enamorados, beber em pubs rústicos e comer em restaurantes desconhecidos, caminhar por ruas vazias, entrar em uma loja qualquer para experimentar uma roupa, rir da programação da TV do hotel... Tudo isso fica colorido e leve, contrastando com o tempo lá fora, quando estou com ela. Pintamos arco-íris por onde passamos. 
 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Foi um ano bom.

2007 foi o melhor ano da minha vida. 2012 também foi um bom ano. Estou estranhamente esperançoso sobre 2020. De 2007 pra cá são 13 anos. 13. Longos. Anos. Tudo mudou. No entanto, certos sentimentos insistem em se manter profundos e sinceros. Certas coisas nem o tempo é capaz de apagar, por mais que tudo esteja estranho e distante e sem solução. O que é bom eu guardo comigo.



quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Autobiografia (Ferlinghetti)


Sou um lago na planície.
Uma palavra
numa árvore.
Sou uma montanha de poesia.
Uma blitz no inarticulado.
Sonhei
que todos os meus dentes caíram
mas a língua sobreviveu
para contar a história.
Porque sou um silêncio
poético.