Nesse último domingo choveu o tempo todo. Eu que já não saio quase nunca, fiquei em casa assistindo filmes. Foram três: Short Cuts, que já falei aqui, Noite e Neblina, curta de Alain Resnais sobre os campos de concentração, ótimo, onde já é notavel todo o lirismo típico do autor, e suas tomadas demoradas, mostrando os campos nos tempos de hoje, desertos, em longos travellings. Todas as características tão peculiares desse cineasta expodiram e atingiram a perfeição em Hiroshima Mon'Amour.
E vi também Cria Cuervos, filme espanhol da década de 70, escrito e dirigido por Carlos Saura. Conta a história de três irmãs que, pouco tempo após perderem a mãe, perdem o pai e ficam aos cuidados da empregada e da tia. A história é focada em Ana, a que tinha maior ligação com a mãe (Geraldine Chaplin - sempre a achei bonita!). Mesmo depois de morta, a menina ainda a vê pela casa, através de recordações. Conversa com ela, relembra de cenas inteiras que aconteceram e ficaram marcadas, tiveram importância. Ela vê também, sem compreender muito bem, devido á sua inocência, cenas de traição, brigas. O que mais me chamou a atenção é o olhar sempre triste dessa garotinha, sempre distante.
É um filme sobre a doçura inocente e mágica das crianças, e sobre quando começamos a perder essa inocência. É um lindo filme, impossível não se sentir leve após assisti-lo. Leve e nostálgico. Eu sou desse grupo de pessoas que acha que a melhor época da vida é a infãncia. Pois é...saudade.
Essa parte resume bem todo o clima do filme. Quando a tia das garotas sai de casa por algumas horas, elas ficam brincando e, em certa hora, colocam uma música numa vitrola e dançam. É algo simples, porém me passa uma sensação tão boa! Vejo sempre esse video com um sorriso sincero no rosto.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Short Cuts
Descobri que gosto de escrever mesmo é no período da manhã, mais ou menos uma hora e meia depois de acordar.
Ontem assisti Short Cuts, de Robert Altman. Mais de 3 horas de filme quebra-cabeça, com um elenco perfeito (Tom Waits, Julianne Moore, Jack Lemmon, Robert Downey Jr.). As cenas são recortes, várias situações sem ligação ou conteúdo significativo aparente mas que, a partir da hora qeu vão se somando, transformam a trama em algo genial. E preciso dizer: a montagem é algo absurdo de tão perfeita, inteligente. E somente alguém como Altman pra levar à grande tela os escritos de Raymond Carver. Lí Short Cuts há uns 5 anos e fiquei impressionado, e desde então tenho procurado pelo filme. Só consegui assiti-lo agora. Tanta procura, sem dúvida alguma, valeu a pena. Essa noite até sonhei com o filme.Suas cenas ficaram se repetindo em minha cabeça, principalmente aquela famosa com a Julianne Moore (brincadeira!).
Não vou fazer nenhuma análise longa e chata aqui. Esse é um daqueles ''leia o livro e veja o filme'', não se arrependerá se fizer isso. Se alguém me perguntasse sobre o que é o filme, eu diria : é um filme sobre pessoas.
Ontem assisti Short Cuts, de Robert Altman. Mais de 3 horas de filme quebra-cabeça, com um elenco perfeito (Tom Waits, Julianne Moore, Jack Lemmon, Robert Downey Jr.). As cenas são recortes, várias situações sem ligação ou conteúdo significativo aparente mas que, a partir da hora qeu vão se somando, transformam a trama em algo genial. E preciso dizer: a montagem é algo absurdo de tão perfeita, inteligente. E somente alguém como Altman pra levar à grande tela os escritos de Raymond Carver. Lí Short Cuts há uns 5 anos e fiquei impressionado, e desde então tenho procurado pelo filme. Só consegui assiti-lo agora. Tanta procura, sem dúvida alguma, valeu a pena. Essa noite até sonhei com o filme.Suas cenas ficaram se repetindo em minha cabeça, principalmente aquela famosa com a Julianne Moore (brincadeira!).
Não vou fazer nenhuma análise longa e chata aqui. Esse é um daqueles ''leia o livro e veja o filme'', não se arrependerá se fizer isso. Se alguém me perguntasse sobre o que é o filme, eu diria : é um filme sobre pessoas.
sábado, 24 de janeiro de 2009
O Homem Elefante veio aqui em casa e fomos andar pela cidade. Depois de conversar com umas pessoas pelo caminho, resolvemos comer spaghetti numa casa especializada em massas. No meio do trajeto, uma tempestade caiu. Encontramos um lugar protegido pra ficar, liguei meu celular e botei uns folk songs e ficamos assim por mais ou menos uns 40 minutos, conversando, com a música e a chuva como companhia. Chegamos um tanto molhados na casa de massas. Não havia ninguém. Quando entramos e pedimos nosso prato, a mocinha do caixa fez uma cara azeda e resmungou algo. Com certeza ela queria ir embora, já estavam quase fechando, e nós aparecemos.Legal. Comi sem pressa, e não deixei um vestígio em meu prato, até porque pelo preço cobrado, era questão de honra comer tudo.Mui caro. Voltamos conversando.As ruas, molhadas e silenciosas. Cá estou agora, ouvindo Cocoanut Groove, com muito sono. Hoje foi uma noite simples, com conversa agradável, do jeito que eu gosto. E é isso. Queria escrever mais, mas o sono é maior.
Zzzz...
Zzzz...
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
É cedo. Lá fora, tudo nublado. Aqui dentro, giro em minha cadeira, ouvindo Elizabeth Cotten, com um pouquinho de sono.
Ano passado, nesse mesmo mês, eu estava tão perdido...as piores horas eram as que eu passava em casa.Pensava em tudo, ficava um tanto triste, ouvia umas canções melancolicas e então dormia.
Enfim...um ano se passou.
Entrei na faculdade de jornalismo, estou namorando. E estou pensando em voltar a escrever aqui com certa frequencia de novo.
Vou alí, tomar o capuccino de sempre, no Café de sempre. Anotar umas coisas num pedacinho de papel e depois, talvez, passá-las pra cá.
Até.
Ano passado, nesse mesmo mês, eu estava tão perdido...as piores horas eram as que eu passava em casa.Pensava em tudo, ficava um tanto triste, ouvia umas canções melancolicas e então dormia.
Enfim...um ano se passou.
Entrei na faculdade de jornalismo, estou namorando. E estou pensando em voltar a escrever aqui com certa frequencia de novo.
Vou alí, tomar o capuccino de sempre, no Café de sempre. Anotar umas coisas num pedacinho de papel e depois, talvez, passá-las pra cá.
Até.
terça-feira, 1 de julho de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Here Comes the Fall...
quarta-feira, 23 de abril de 2008
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