terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Minha vida é um livro de Jostein Gaarder

Deixo a impressão de que sou uma pessoa pessimista. Pode parecer que não tenho nenhuma espiritualidade e não tolero religiões ou religiosos, muito menos crenças espiritualistas new age, que não tolero a companhia de pessoas e que critico todo mundo. Tenho a cara sempre séria e sou de pouca conversa - enfim, que não sou alguém sociável ou extrovertido.

Aparências.

Em meu interior, sou muitos. "Contenho multidões". E "tenho em mim todos os sonhos do mundo". Vivo minha vida, meu dia a dia, minha rotina como um personagem de um livro de Jostein Gaarder. Penso em minha garota das laranjas, respiro a metafísica ao meu redor. Sou "um curinga perambulando pelo mundo". Meus dias tem trilha sonora, cores variadas e são quase sempre de uma leveza catártica. Há dias cinzas, sim, e amo-os tanto quanto. Enfim, sei que sou difícil, e sei que poucos veem além da casca, da carapaça. Mas acredite em mim quando afirmo: tenho um parque de diversões na cabeça.


domingo, 12 de janeiro de 2020

Um sonho

Tive um sonho. E nele eu não soube o que fazer. Envergonhado, a vontade era de pedir desculpas e dizer: meu amor me afastou de você. Mas eu não disse nada. Não consegui.
Acordei.
E depois sonhei novamente. Com viagens, com ruas. Eu estava em um enorme restaurante. Te vi.
Você veio e falou comigo. Sorri. E acordei feliz. É reconfortante saber que mesmo (que seja só) no reino do sonhar, há afeto, há amor  - e tudo acaba bem.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Avenida Paulista - Andando na Chuva (ambiente)



Fiz este vídeo em minha última viagem para São Paulo. Gravei em HD, mas por algum motivo, ao fazer o upload o youtube deixou em 480p. Inspirei-me em um canal que adoro, o Nomadic Ambience.

2020

O novo ano começou bem.
Recebi uma promoção no trabalho.
Está chovendo e a temperatura caiu.
Neste momento ouço Death Cab For Cutie e tomo um café.
Tudo está silencioso, tudo está calmo.
E perfeito.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Ninguém me lê

Sei que ninguém lê este blog. As estatísticas não mentem. Escrevo para dar vazão a alguns sentimentos. Sensações. Lembranças. Mas, mesmo sem público, não consigo parar. Talvez algum leitor antigo se lembre deste canto da internet. Talvez algum novo leitor apareça. Ou, o mais provável, tudo continua como está. Enfim, se um dia alguém ler isso aqui, deixe um "olá". 


Numa imensa paz

Não tenho saído muito - raramente. Tenho viajado mais. Tenho estado mais calmo e não sinto mais nenhum tipo de melancolia insistente há tempos.

Não estou parado na vida - caminho lentamente, com meus próprios passos e em meu próprio ritmo, sem a ajuda de ninguém. E tenho em mente: crescer lentamente é melhor do que ficar parado.

No mais, continuo o mesmo: ouço minhas músicas, vejo meus filmes e sonho acordado. Sou todo suspiros e paz. Uma imensa paz.



segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Garoa e solidão

 A chuva continua.
 O conforto e a sensação de amor, de amar, também.
 Certas coisas nunca mudam.
 Às vezes, mesmo em meio a todo o caos e sujeira e barbárie, às vezes o mundo ainda é um lugar bonito.

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Neste último fim de semana fiz algo que não fazia há algum tempo. Peguei minha moto e rodei pela cidade. Passei por alguns lugares muito especiais para mim. Praças, casas, bares, ruas e cafés. Parei em um café antigo da cidade, chamado Café Pastel. Quantos momentos bons tive ali! Momentos de conversas longas e íntimas acompanhadas de cappuccinos e chás. Agora, só o silêncio.

Sou uma pessoa muito nostálgica. Já tentei lugar contra isso, mas hoje em dia aceito bem e isso não me entristece. Vivo de suspiros e memórias e saudade.



quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Rainy Café mood









Ainda no clima da postagem anterior...

Café Cidade


Café Cidade. Este Café existiu até 2012. Eu o frequentava diariamente, alguns dias até mais de uma vez. Ali eu lia as revistas da semana, o jornal diário, tomava um espresso ou um cappuccino e, vez ou outra, comia algo. Adorava ver a cidade passar em frente às suas vidraças. 

As paredes eram decoradas com filmes em película 8mm e fotos de atrizes antigas. na época, fiz amizade com as funcionárias e elas sempre caprichavam em tudo o que eu pedia. Hoje há uma loja de roupas no lugar. Encontrei esta foto no google maps, de 2011. A cidade ainda tem uns dois Cafés interessantes e vou sempre que posso. Mas eu realmente gostava deste Café. 

Meus dias preferidos eram dias de chuva. havia algo romântico em tomar uma bebida quente com calma, observando a chuva bater nos vidros e escorrer pela calçada e pela rua enquanto as pessoas e carros iam e vinham. Lembro de 2007 e 2008, quando eu ficava ali esperando meu amor platônico passar pela rua. E quando ela passava eu era inundado por um sentimento de paixão juvenil. Que época!

Ainda sou apaixonado por Cafés e adoro passar tempo neles. Sempre que viajo faço questão de pesquisar pelos Cafés locais. Sou uma pessoa simples, de gostos simples, e sentar em um Café em um dia de chuva e ver o mundo passar é uma de minhas atividades favoritas.