A foto acima, que ilustra o cabeçalho deste blog, é de minha autoria. Foi tirada no inverno de 2009, com uma Rolleiflex sl 35 e filme Kodak vencido. Fui de moto até uma ponte que fica a uns 8 km de onde moro. Tirei algumas fotos e voltei para casa. Era um dia nublado e frio. Não tenho mais a câmera, mas ainda tenho alguns rolos de filmes. Quem sabe um dia eu consigo uma nova analógica para fotografar o mundo em um inverno qualquer...
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
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4 comentários:
Que legal que voltou a escrever. Eu não consigo mais, criou-se uma secura no que se refere a expressar sentimentos em palavras. Preciso mudar isso, era toda minha expressividade... o ato em si já continha o significado. Queria fotografar também, não tenho mais analógica, cheguei a ter duas. Sei lá, ver seu blog me deu nostalgia. Tanta coisa aconteceu e existe distância significativa. Não sei exatamente o porquê. Distância significativa até de quem eu fui um dia. Tudo mudou e muda a cada instante. É bom que muda. Mas ruim o que se perde no caminho.
Oi, Mayna! Não imaginei que alguém ainda lia meu blog.Isso aqui virou meu porto seguro, um cantinho "secreto" onde me permito ser pateticamente sentimental e sincero. Muitas coisas eu escrevo em meu perfil do Medium. Mas coisas muito pessoais eu deixo depositadas por aqui. Fiquei quase 8 anos sem escrever nada que fosse pessoal. Então um dia entrei aqui, li tudo o que já havia escrito, e encontrei alguns posts nos rascunhos. Resolvi publicá-los e desde então continuo com as postagens.
Nostalgia é uma palavra-chave para mim. Há cerca de dois anos eu tenho tentado me reconectar com o meu passado. Não com quem eu era, mas com as coisas boas que eu sentia e o modo como eu via e vivia a vida. Sinceramente, consegui ter de volta parte disso. Como falei em alguns textos, tenho vivido com leveza e tranquilidade, e o mundo está voltando a ser, em parte, belo. Ou melhor: eu voltei a enxergar a parte bela do mundo, das coisas e pessoas. Em vez de lamentar e suspirar pelo que fui um dia, resolvi buscar o que ainda restava deste passado em mim. Enfim, estou divagando...
Também não entendo o distanciamento. As distâncias são muitas. Mas, assim como este blog me ajudou a reencontrar uma parte positiva de mim que se perdeu, penso que nenhuma distância seja definitiva. A não ser que a gente queira - afinal, certas distâncias nos fazem bem.
Espero que esteja tudo bem. Sempre penso em você. E, sendo sincero (este é o propósito deste blog, afinal): se um dia quiser conversar sobre qualquer coisa e, quem sabe, até encurtar algumas distâncias (são muitas), é só dizer.
Eu sempre dou uma olhada na lista de leitura, aí apareceu o seu! Eu acho super válido isso de resgatar pedaços que sentimos falta em nós mesmos. Estou precisando fazer isso, inclusive. Você acabou me inspirando :)))
hahaha ó a gente cá em 2020 conversando pelo blogger depois de anos... não poderia ser diferente, vivências inusitadas como sempre
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