terça-feira, 27 de janeiro de 2009

''Morreu com uma porrada na cabeça''.

Em frente o prédio onde trabalho há um edifício antigo. Em torno dele, várias barras de concreto de mais ou menos 2 metros ficam suspensas na diagonal. Creio que o ''gênio'' do arquiteto fez isso para dar um estilo ao troço. Mas acontece que agora, uns 70 anos após terem sido construidas, essas barras estão se soltando e se espatifando no passeio da rua mais movimentada da cidade. A defesa civil isolou a área, cercou e colocou placas iguaizinhas a essa aí em cima. Disseram-me que semana passada uma dessas barras de concreto quase matou uma pessoa, ao se soltar e cair. Foi por pouco.
E eu sou obrigado a passar perto desse prédio todo dia, toda hora. Não sei por que mas, toda vez qua ando por perto, fico imaginando uma barra se despregando de lá de cima e caindo silenciosamente bem em cima da minha cabeça. Pá! E nas manchetes: ''Morreu com uma porrada na cabeça''.

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