Janeiro de 2010 começou mal. Sim, começou muito mal. No dia 11 perdemos Eric Rohmer. O mais velho homem da nouvelle vague. Em cada um de seus filmes imprimiu sua marca: a simplicidade, seu olhar sobre as relações e, como seu amigo Truffaut, soube como poucos filmar o amor. Seu sonho era ser escritor. Chegou, de fato, a publicar um livro. E foi durante anos editor da Chariers Du Cinema. Mas para a nossa sorte, tornou-se cineasta. Fez As Tragédias Históricas, Comédias e Provérbios, Contos Morais e os Contos das Quatro Estações, séries de filmes facilmente inesquecíveis.
Na noite de sua morte, revi, de madrugada, Le Signe Du Lion,seu primeiro filme. Ao terminar de assisti-lo, estava com os olhos rasos de lágrimas. Lembrei-me da garotinha do final do filme Conto de Inverno. A avó a pergunta: ''porque está chorando?'' Ao que ela responde: ''estou chorando de felicidade''. Simples assim.
Obrigado, Rohmer.
Na noite de sua morte, revi, de madrugada, Le Signe Du Lion,seu primeiro filme. Ao terminar de assisti-lo, estava com os olhos rasos de lágrimas. Lembrei-me da garotinha do final do filme Conto de Inverno. A avó a pergunta: ''porque está chorando?'' Ao que ela responde: ''estou chorando de felicidade''. Simples assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário