quinta-feira, 25 de outubro de 2007

De que sou feito? ''Do mesmo material que são feitos os sonhos''.

Um livro aberto é um cérebro que fala;
Fechado, um amigo que espera;
Esquecido, uma alma que perdoa;
Destruído, um coração que chora.



Capuccino,Darklands e solidão.






Tempo cinza.
Chuva.
Um capuccino sempre a mão e darklands (do the jesus and mary chain ) tocando sem parar.
O gande crítico musical Arthur da Távola disse semana passada em seu programa: ''Música é mais que arte. Música é vida, a música é uma amiga. Quem tem música como companhia nunca está sozinho, nunca sente solidão.'' Eu que o diga...
Só não fico louco(ou triste) porque meus dias (assim como meus sonhos)são cheios de música.
E vou passando o tempo assim, matando o tempo assim, enquanto o amor verdadeiro...espera.





sexta-feira, 21 de setembro de 2007



Eu sei que um dia você terá uma vida maravilhosa
Eu sei que você será uma estrela
No céu de outra pessoa
Mas por que...
Por que ...
Por que não poderia ser no meu?

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Golden Age


Estou desde sexta-feira sem dormir...
Hoje, com o nascer do sol, fiquei pensando nessa coisa de momentos dourados, tempos dourados, 'good old days' e tal. Me agarro na idéia de que os melhores momentos da minha vida ainda não chegaram. Mas na verdade acho que eles já passaram. Ou pelo menos a chance de tê-los. Agora apenas rezo para não passar o resto dos meus dias vivendo uma nostalgia boba de coisas que nunca aconteceram. Estou sem dormir faz tempo, meus olhos ardem, mas ainda assim eu sonho...acordado.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Les temps son durs pur les revêurs



Nino Quincampoix: Mas eu nem a conheço!
Man in photo: Oh, você a conhece.
Nino Quincampoix: Desde quando?
Man in photo: Desde sempre.
Man in photo:Nos seus sonhos.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Poison Heart

I Just want to walk right out of this world
' Cause everybody has a poison heart




quarta-feira, 1 de agosto de 2007

L'eternité



Elle est retrouvée!
Quoi? L' éternité.
C est la mar mêlée
Au soleil
Mon âme éternelle,
Observe ton voeu
Malgré la nuit seule
Et le jour en feu.
Donc tu te dégages
Des humains suffrages,
Des communs élans!
Tu voles selon...
— Jamais l' ésperance.
Pas d' oríetur.
Science et patience,
Le suplice est sur.
Plus de lendemain,
Braises de satin,
Votre ardeur
C' ést le devoir.
Elle est retrouvée!
— Quoi?
— L' éternité.
C' est la mer mêlée Au soleil.

*
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.
Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...
— Jamais a esperança.
Sem movimento.
Ciência e paciência,
O suplício é lento.
Que venha a manhã,
Com brasas de satã,
O dever
É vosso ardor.
Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

^^ Lucil ^^



Eu e meu amigo, nós não somos amigos mais
não nos falamos faz muito tempo
E se tivessemos que falar, o que poderiamos dizer, sentados lado a lado
Há muito tempo, nós dançavamos e cantavamos
Podiamos ficar juntos sem dizer nada
Há muito tempo, tudo pareceu muito mais que isso
A lagoa parece tão tranquila essa noite
E os cisnes estão todos cantando juntos
Bem, eu sôo sozinha aqui na minha volta para casa
De novo, quando não há ninguém esperando
Há muito tempo, nós dançavamos e cantavamos
E isso significava algo
Há muito tempo, eu e meu amigo...eramos amigos
E agora não nos vemos mais...

Julie Doiron - Me and My Friend

O Uivo


Eu vi os expoentes da minha geração destruídos pela loucura,
morrendo de fome, histéricos, nus,
arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada
em busca de uma dose violenta de qualquer coisa
"hipsters" com cabeça de anjo ansiando pelo antigo contato
celestial com o dínamo estrelado da maquinaria da noite,
que pobres, esfarrapados e olheiras fundas, viajaram fumando
sentados na sobrenatural escuridão dos miseráveis apartamentos sem água quente,
flutuando sobre os tetos das cidades contemplando jazz...



sexta-feira, 13 de julho de 2007

BLUES FÚNEBRE



Parem todos os relógios, desliguem o telefone,
Impeçam o cão de latir com um osso enorme,
Silenciem os pianos e ao som abafado dos tambores
Tragam o caixão, deixem as carpideiras carpir suas dores.
Deixem os aviões aos círculos a gemer no céu
Rabiscando no ar a mensagem Ela Morreu,
Ponham laços crepe nas pombas brancas da nação,
Deixem os sinaleiros usar luvas pretas de algodão.
Ela era o meu Norte, meu Sul, meu Este e Oeste,
Minha semana de trabalho, meu Domingo de festa
Meu meio-dia, meia-noite, minha conversa, minha canção;
Pensei que o amor ia durar para sempre: foi ilusão.
As estrelas já não são precisas: levem-nas uma a uma;
Desmantelem o sol e empacotem a lua;
Despejem o oceano e varram a floresta;
Porque agora já nada de bom me resta.